quarta-feira, 25 de março de 2009

Tagima Edu Ardanuy

Essa Tagima Edu Ardanuy pertence a um guitarrista e professor daqui de Fortal City chamado Alderley Rocha. Ela recebeu a guitarra desmontada e a trouxe pra fazer a regulagem e montagem da eletrônica. Ele colocou um PAF Pro no braço, HS2 no meio e Tone Zone na ponte.

Eu adoro o Tone Zone em guitarras agudas como essa e gosto mais ainda do braço escalopado. E repito: a floyd da Gotoh é melhor que a Floyd original.


terça-feira, 10 de março de 2009

Ibanez JS 1000

Essa guitarra pertence ao Valberto Rodrigues, que é meu cliente há um bom tempo e trouxe dos EUA essa JS pra ele. Valberto sempre traz suas guitarras pra manutenção de rotina.

Essa JS é instrumento é fantástico. É um pouco estranho tocar nela pela primeira vez por causa do formato do corpo, que é todo ovalado. Isso faz com que a guitarra pareça ser escorregadia, mas isso é questão de costume.

 


O shape do braço é magnífico e muito confortável. Ele realmente lembra shapes Fender, portanto não espere um shape achatado feito o das Jem. A floyd funciona perfeitamente e os timbres são bem legais, mas o visual da guitarra é o que mais me chama atenção. 

Três observações: o tróculo da guitarra não permite acesso fácil às casas agudas – não custava nada os caras fazerem o tróculo igual ao da Ibanez Steve Vai. O raio da escala é de 10 polegadas e isso não permite regulagens com ação muito baixa de cordas. Além disso, os trastes são pequenos e a tocabilidade pode ficar um pouco dura. 

Eu li uma longa entrevista do Satriani falando sobre a JS e ele falou que a idéia dele era aliar uma pegada de braço mais vintage a uma plataforma corpo-ponte-captação mais moderna. Dentro desse conceito – e caso você goste dele - a JS é aprovada com louvor. Se eu pegasse uma guitarra dessas pra mim eu apenas colocaria trastes maiores e talvez achataria um pouquinho a escala. 

Resumindo: apesar de estar vinculada à imagem de fritação, a JS não é uma guitarra pra fritadores clássicos acostumados a escalas achatadas e ação “colada” de cordas. Mesmo assim eu consegui uma regulagem muito boa e o Valberto ficou muito satisfeito.