terça-feira, 28 de abril de 2009

Guitarra Washburn

Esta é a Washburn do Pedro Otávio, guitarrista da banda Mafalda Morfina. Já fazia um bom tempo que ele planejava uma reforma na guitarra, pois os trastes estavam muito gostos, a eletrônica estava dando vários problemas e a ponte estava estragada.

Ele mesmo trocou a ponte em casa e trouxe a guitarra pra refazer a eletrônica (trocando a chave, potenciômetros e o captador do meio por um Sérgio Rosar Vintage Hot) e trocar os trastes. 

quarta-feira, 1 de abril de 2009

Fender Eric Johnson Signature


Essa guitarra me deu um trabalho danado. Ela pertence ao Eduardo e ele comprou a guitarra usada nos EUA. Ele a trouxe aqui para troca de trastes. Nada de anormal, a não ser pelo fato de que escalas claras têm o verniz (que pode ser danificado durante o trabalho de troca de trastes) e pelo fato do verniz ter sido aplicado POR CIMA dos trastes originais (vejam nas fotos). O problema disso é o risco que se corre de arrancar pedaços do verniz quando se retira os trastes. Tomei os devidos cuidados pra preservar o verniz e usei as ferramentas adequadas pra isso. A escala estava muito suja e judiada, com alguns pontos do verniz já arrancados. Mas é claro que eu não queria deixá-la mais judiada ainda, então tomei cuidado pra não piorar a situação. Os cuidados necessários precisam ser redobrados.


Mas retirar os trastes com verniz aplicado por cima sem danificar a escala é só metade do trabalho. Eu sei que alguns luthiers preferem lixar o verniz da escala, colocar os trastes novos e depois envernizar novamente, mas eu não quis fazer isso. Foi aí que meu lado McGyver aflorou: coloquei os trastes novos (Dunlop 6105) e resolvi fazer o acabamento lateral com as limas sem encostar no verniz. É mais ou menos como se você quisesse pintar o seu cabelo sem que a tinta escorresse pra pele da sua cabeça. Dá trabalho, mas preferi fazer assim e preservar o verniz original. Em seguida eu fiz um polimento nos trastes, montei a guitarra e fiz a regulagem.