quarta-feira, 28 de dezembro de 2011

Novo número

Amigos, estou temporariamente usando um número da Tim: (85) 9992-6681. Aviso assim que eu recuperar meu número da Oi.

sexta-feira, 9 de dezembro de 2011

Gibson Les Paul Custom

Essa guitarra é impressionante. A Les Paul Custom é um instrumento ao qual ninguém fica indiferente. Ela não tem o tampo de maple. É tudo mogno e com a escala de ébano. Eu acho um charme o friso de várias camadas no corpo e headstock, além desse losango no centro do head. Não sou muito fã de hardware dourado, mas não há como negar que nessa guitarra o hardware dessa cor ajuda a deixá-la com um visual ainda mais chique. É uma guitarra pesadíssima, então dificilmente você vai querer fazer um show de 2 horas com ela (a não ser que você seja um monstro puxador de ferro como o Zakk Wylde, o que não é meu caso).

O Bergson Alves enviou a guitarra de Juazeiro do Norte pra dar um trato nos trastes (nivelamento, arredondamento e polimento), trocar cordas e fazer regulagem de rotina. As cordas estavam muito altas, as oitavas estavam muito desreguladas e os trastes estavam muito judiados. Usei Elixir 0.10 e mantive uma ação de cordas média-baixa. O resultado pode ser visto aí nas fotos. O que não pode ser visto aqui adequadamente é verdadeira cor da guitarra (que segundo o Bergson é oxblood). Ela é meio cor de café, só que muito escuro e é um pouco difícil mostrar essa cor em fotos feitas em ambientes com luz artificial.









sábado, 19 de novembro de 2011

PRS DGT

Abraham Carlos já trouxe todas as suas guitarras aqui pra manutenção e a última foi a PRS DGT (David Grissom Tremolo). Esse instrumento sensacional foi baseado na PRS McCarty, mas conta alguns melhoramentos significativos: trastes mais altos, um botão de volume para cada captador, captadores de ganho moderado baseados em antigos PAF e um shape de braço extremamente confortável.

Conforme o Abraham solicitou, a ponte foi ajustada para ficar "sentada" no corpo. Antes ela estava regulada pra flutuar levemente. Nivelei, arredondei e poli os trastes. O Abraham toca mil horas por dia (afinal, ele é o rei das gigs) e os trastes estavam com umas marquinhas de uso. Limpei e hidratei a escala, coloquei D'addario 0.10 e deixei a ação média-baixa. 








quarta-feira, 19 de outubro de 2011

Charvel San Dimas Flames

Quem costuma reparar em instrumento é musico. O público não repara muito nisso. Mas não tem como ignorar essa guitarra. O público repara na pintura chamativa. Os músicos reparam nisso, no hardware top de tinha, no shape do braço confortável, na simplicidade dos controles, no timbre agressivo ou simplesmente no nome no headstock. 

Essa Charvel (a pronúncia correta é "carvéu) é uma San Dimas de edição limitada e pertence ao João Paulo Saraiva, que não podia ter encontrado instrumento mais perfeito pra ele. O bom e velho hard rock e metal clássico encontra uma morada perfeita numa guitarra como essa. A guitarra chegou dos EUA com um jack e chave seletora defeituosos que precisavam ser trocados. João Paulo aproveitou pra regular o instrumento e trocar de cordas, usando Elixir 0.10 e afinando meio tom abaixo. 

O legado da fritação e visual exagerado dos anos 80 está presente nessa guitarra, mas melhorias  importantes foram feitas. A Floyd alemã original é muito melhor que aquelas pontes de segunda categoria que matavam demais o som do instrumento, embora alguns guitarristas talvez sintam falta do back box no corpo pra alavancadas exageradas para trás. A seleção de madeiras é muito mais criteriosa e o acabamento é excelente. Os Seymour JB e 59 garantem timbre de hard rock e metal old school. 








segunda-feira, 12 de setembro de 2011

Dean Dave Mustaine Signature

Uma bela guitarra metaleiríssima do Roseno Júnior que foi trazida para regulagem normal e troca de cordas. Os captadores são os Duncan Dave Mustaine (você pode ler sobre eles no meu quase finado blog de captadores). Fiquei bem impressionado com os trastes. Eles são altura média e finíssimos. 

Como qualquer guitarra coreana, essa Dean veio com irregularidades nos trastes, que corrigi. Em breve o Roseno vai instalar trastes maiores na guitarra. 

As cordas usadas foram 0.10 e a ação foi a mais baixa possível. 






sábado, 20 de agosto de 2011

Lakland 55-02

O Chico Alencar quase me espancou um dia. A razão do ódio desse rapaz é a pouca quantidade de baixos que são mostrados aqui no blog. E eu não tenho nenhum problema em postar os baixos, mas é que os guitarristas são a imensa maioria dos meus clientes. Hoje eu vou mostrar esse Lakland para tentar trazer paz ao coração em chamas do Alencar. 

Esse instrumento faz parte da linha mais acessível da Lakland (os made in USA são muito mais caros). No entanto, a escala estava impecável, a eletrônica é 100% igual à dos modelos americanos, as madeiras são ótimas e o instrumento é lindo. Gosto muito do acabamento fosco do braço e o instrumento tem um aspecto muito chique. 

Apenas dois detalhes não eram perfeitos: havia alguns trastes desnivelados na parte aguda da escala e a cavidade no corpo que serve de abertura para a chave do tensor tem pequenas imperfeições no acabamento. São detalhes que mostram que a parte final do acabamento pode ser melhorada, mas não acho que isso deva ser usado como argumento contra o instrumento. Luís Miguel Caldas me disse que esse desnível de trastes é comum nos Lakland. Eles precisam melhorar nesse aspecto. Mas não é nenhuma tragédia e é quase impossível encontrar um instrumento nas lojas com tocabilidade impecável.

Usamos Elixir 0.45 no baixo e depois do trabalho nos trastes a ação ficou bem baixa e confortável. E o mais importante: o Alencar vai ser meu amigo de novo.





terça-feira, 9 de agosto de 2011

Fender American Standard Telecaster

Se você ainda não conhece a Selvagens à Procura de Lei então está deixando de conhecer uma banda cearense muito legal. Os caras tocam um rock com pegada, divertido e sem frescura. Ao vivo os caras mandam bem demais. Um show digno de se pagar pra ver. 

Rafael Martins, um dos guitarristas da banda, finalmente trouxe a tele pra troca de trastes. A coitada estava cansada da selvageria. Suja, com trastes gastos, eletrônica com ruído, parafusos dos carrinhos da ponte oxidados e tudo mais que pode acontecer numa banda que está fazendo show sem parar à procura de lei.

Coloquei carrinhos iguais aos originais. Esses parafusos dos carrinhos das Fender sempre são um problema. Eles oxidam com muita facilidade e isso é pior quando a banda faz muitos shows - o suor e a bebida inevitavelmente vão parar na guitarra - e a umidade de uma cidade litorânea feito Fortaleza só piora o problema. 


Os ruídos da eletrônica foram resolvidos com a troca do pot de volume (no qual instalei o treble bleeding) e do jack. Os trastes foram trocados por Dunlop 6000 e o Rafael adorou os trastes grandes. Usei Ernie Ball 0.11. O sistema de "dropagem" da Schaller permite que você desça o mizão pra ré com uma alavanca, mas ele não estava devidamente ajustado. Bom, agora está.

Agora faça um favor pros seus ouvidos roqueiros e visite o http://sapdl.com/ ou clique aqui pra conhecer a página dos caras no Facebook ou siga-os no Twitter. E vamos torcer para que eles não encontrem a lei nem em Mucambo!!!






quinta-feira, 4 de agosto de 2011

Fender Jaguar American Vintage 62

Essa Jaguar pertence ao Jon Valverde, o magnata da publicidade cearense e guitarrista das bandas The Mob e Verona. Precisei fazer algumas alterações relativamente simples no instrumento.

As cordas que estavam na guitarra eram 0.10. Usar esse calibre numa Jaguar é complicado. Trata-se de um instrumento de escala mais curta (apenas 24 polegadas). É necessário usar cordas mais pesadas pra compensar a baixa tensão. Usei D'addario 0.11.

Jon estava muito preocupado com a possibilidade das cordas escaparem das posições corretas nos carrinhos (esse é um problema relativamente comum nas Jaguar e Jazzmaster), mas eu mudei um pouco o ângulo do braço, fazendo com que a ponte subisse. 
O intuito ao colocar a ponte mais alta é fazer com que a pressão da corda sobre ela aumente (lembre-se que o cordal não subiu) e com isso as cordas não escapem para as laterais. A alteração do ângulo do braço faz com que a ação de cordas permaneça normal mesmo com a ponte mais alta.

A guitarra ficou muito boa e você pode ver ouvir o Jon em ação todo santo domingo no Órbita Bar ou nos show da Verona.



terça-feira, 12 de julho de 2011

Gibson Les Paul 60 Reissue - R0

Essa guitarra pertence aos Sarquis Filho e foi trazida para troca de trastes. Sarquis e eu nos acostumamos a tocar com instrumentos escalopados e, como sabemos, o caminho de volta pra instrumentos com escala normal é muito difícil pro guitarrista. A única forma de facilitar isso é com trastes muito grandes, portanto eu usei o Dunlop 6000 e encordoei com Elixir 0.11.

Algumas das fotos estão com resolução exagerada para que vocês vejam a qualidade do acabamento dos trastes e o tratamento da escala. 

Essa Les Paul é um instrumento impressionante. Ela é muito leve, muito ressonante, o acabamento é leve como o de uma Gibson Faded, o braço é muito confortável e o timbre é lindo. O captador do braço é um 57 Classic e o da ponte é um 57 Classic Plus. Tremenda guitarra.





quarta-feira, 29 de junho de 2011

Gibson Les Paul Reissue 1958 R8

Essa é uma reedição da Les Paul 58. O fabricante foi fiel às especificações originais: braço muito gordo, trastes muito baixos, corpo maciço (diferente das Les Paul atuais). Uma guitarra muito cara, rara, elegante e com excelente timbre. Ela foi trazida aqui para polimento de trastes, troca de cordas e regulagem.