Eis uma guitarra interessante. Eu adoro essa onda de instrumentos quase sem acabamento. Essas Gibson Faded não têm pintura, mas sim uma fina camada do que parece ser uma seladora. A madeira fica protegida contra a gordura nas nossas mãos, mas a falta do acabamento mais pesado faz o instrumento vibrar com mais naturalidade.
Até aí nada de novo. O estranho foi retirar essa guitarra do case e perceber que ela é levíssima. O mogno hondurenho é mais leve que o brasileiro, mas essa guitarra é mais leve do que o normal. Minha primeira suspeita foi de que ela tinha partes ocas e eu estava certo: umas batidinhas no tampo revelam que essa guitarra é oca na parte de cima, como uma Fender Thinline. Isso é estranho, pois não há nada no site da Gibson sobre isso. Lá você encontra todos os dados da guitarra (até sobre o estranho shape gordão do braço), mas nada sobre a parte oca do corpo.
Nada disso atrapalha a guitarra e ela é ótima. Muito leve e ressonante, com timbre detalhado e boa tocabilidade. O dono da guitarra a trouxe para regulagem, polimento de trastes. Novamente o dono quis colocar cordas 0.11.
2 comentários:
Cara, adorei seu blog !
Fiquei impressionado com seu trabalho.
Adoro instrumentos musicais em geral.
Sempre quis ser luthier mas não encontro nem um luthier que presta para regular minhas guitarras quanto mais pra me fazer aprendiz.
Enfim, realmente gostei do seu blog e espero que continue postando !
Kaio Cruz
ótimo post cara , possuo uma studio faded . voce me indicaria alguma tinta para pintar a guitarra sem que perca o som caracteristo natural ? abraço
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